Ontem chegou ao fim o festival Rock in Rio 2011. Depois de sete dias de diversos shows, a edição desse ano vai deixar saudade para uns e mágoa para outros. Saudade para aqueles que foram aos espetáculos, curtiram e aproveitaram. Mágoa para aqueles que ainda acham que o Rock in Rio é um festival só de rock. Infelizmente, não é.
O primeiro Rock in Rio foi realizado no Rio de Janeiro (jura?) em 1985. A presença de ídolos internacionais da música não era tão constante no Brasil naquela época, por isso o primeiro Rock in Rio ficou marcado pelas participações de AC/DC, Scorpions, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Whitesnake e Queen. Depois, na segunda edição do evento em 1991, os grandes nomes da música internacional foram Guns n’ Roses, Faith No More, Judas Priest e Megadeth. É claro que não me esqueci dos shows de pop e das bandas nacionais, mas grande maioria do festival era dedicada ao rock n’ roll internacional.
Antes de continuar a falar sobre o Rock in Rio, gostaria de dizer que sou muito fã do rock nacional. Gosto do rock nacional do mesmo jeito que gosto do internacional. A diferença é que podemos ver as bandas nacionais com mais freqüência aqui no nosso país.
Antes de continuar a falar sobre o Rock in Rio, gostaria de dizer que sou muito fã do rock nacional. Gosto do rock nacional do mesmo jeito que gosto do internacional. A diferença é que podemos ver as bandas nacionais com mais freqüência aqui no nosso país.
Voltando ao assunto principal, no ano de 2001 voltou a terceira edição do Rock in Rio (terceira no Brasil). As grandes atrações eram Guns n’ Roses, Iron Maiden, Red Hot Chili Peppers, Foo Fighters, R.E.M. e no meio disso tudo, Britney Spears e Sandy e Junior. Sem contar que jamais vamos nos esquecer da “chuva” de garrafas de água no Carlinhos Brown. Culpa dele? Não! Culpa dos organizadores que o colocaram pra tocar no mesmo dia do Guns n’ Roses.
No evento desse ano, muito esperado pelos brasileiros, os roqueiros tiveram poucos motivos para celebrar. Na verdade, tiveram mais motivos para “xingar muito no twitter”: Claudia Leitte, Katy Perry, Rihanna, Kesha, Ivete Sangalo e Shakira como atrações principais em um festival que costumava ter AC/DC, Ozzy Osbourne e Iron Maiden. Antes que comecem a me chamar de preconceituosa, não tenho nada contra essas artistas, mas acho que o rock, que era o principal do evento (pois está até no nome) foi deixado de lado. Sem contar com a palhaçada que fizeram com o Sepultura e o Matanza, grandes bandas nacionais de rock, que foram colocadas no palco Sunset (palco secundário) enquanto NX Zero e Glória eram vaiados no palco Mundo.
Tirando essas coisas, alguns motivos os roqueiros e os mais ecléticos tiveram para comemorar, como os shows do Red Hot Chili Peppers, Guns n’ Roses, Metallica e Motörhead, que pra mim foi o melhor de todos. Slipknot e System of a Down eu não gosto, mas reconheço seus trabalhos e grande público. Elton John e Stevie Wonder dispensam comentários de tão incríveis que são. E por fim, as bandas nacionais Paralamas, Titãs, Capital Inicial, Jota Quest, Frejat, Skank, Detonautas e Pitty arrasaram e nos representaram muito bem.
Um dos grandes momentos do Rock in Rio de 1985
2 comentários:
Ouvi falar. Já houve 3 Rock in Rio cá em Lisboa e eu fui a dois deles, sempre que atuaram os Metallica e foi fantástico. Para o ano está de volta aqui à capital e no ano seguinte será em Madrid. Creio que agora alternarão um ano em cada cidade e eu acho bem :)
Ah... Love of my Life me arrepia sempre que ouço ao vivo.
Freddie, ressucite, precisamos de você hoje mais do que nunca!
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