A nova velha banda de hoje é produto nacional da melhor qualidade. Iniciada no Rio de Janeiro em 1965 com o nome de The Bubbles, a banda começou tocando covers de bandas internacionais durante o período da Jovem Guarda. Nos anos seguintes, os integrantes tocaram como músicos de apoio de artistas como Gal Costa, Raul Seixas e Erasmo Carlos. Com a chegada dos anos 70, os caras resolveram começar a compor músicas próprias e abrasileiraram o nome para A Bolha.
Essa mudança de nome e repertório foi o fato mais marcante na história do grupo, pois, a partir daí, passaram a ser mais reconhecidos. Em 1973, lançaram o primeiro disco, chamado Um Passo a Frente. Porém, apesar de apresentar um rock progressivo semelhante ao de bandas estrangeiras famosas, o LP não foi muito bem recebido pelo público. O segundo disco, É Proibido Fumar, só foi lançado em 1977, e trazia um rock and roll mais clássico. Nesse mesmo ano, A Bolha fez uma turnê pelo país abrindo os shows de Erasmo Carlos.
Parecem uns mendigos, mas são só os caras de A Bolha |
Após o fim da turnê, a banda se separou. O que pode ter acarretado o fim do grupo era o fato de que os integrantes tinham muitos trabalhos paralelos. Alguns integraram também bandas como Bixo da Seda, Herva Doce, A Cor do Som, e outros tocavam como músicos de apoio de Caetano Veloso, Raul Seixas, Roupa Nova. O fim foi inevitável, mas para matar o saudosismo dos fãs, A Bolha se reuniu em 2006 para a gravação do álbum É Só Curtir. Muitos foram os integrantes que passaram pela banda, mas os mais importantes foram Pedro Lima na guitarra, Renato Ladeira na guitarra e nos teclados, Arnaldo Brandão no baixo e Gustavo Schroeter na bateria.
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