Há
exatos 55 anos, depois de uma apresentação da turnê The Winter Dance Party, em Iowa, três jovens músicos deixavam a terra a bordo de um avião para entrar pra
história do rock. Ritchie Valens, The Big Bopper e Buddy Holly morreram na
madrugada do dia três de fevereiro de 1959, após a queda do monomotor Bonanza
B35 próximo a cidade de Clear Lake, no estado americano de Iowa. Mas você deve
estar se perguntando “quem são esses caras?”.
Ritchie
Valens era apenas um garoto de 17 anos que tocava guitarra e estava começando a
fazer sucesso. Se você acha que nunca ouviu uma música dele, está enganado.
Aposto que já dançou ao som de La Bamba, uma das músicas mais tocadas em festas
de formatura e casamento. Apesar de só ter gravado dois discos, Valens emplacou
alguns sucessos como a balada Donna, We Belong Together e Come on Let’s Go.
O garoto Ritchie e sua guitarra |
Outra estrela que se juntou a Ritchie foi The
Big Bopper, nome artístico de Jiles Perry Richardson, cantor e compositor que ficou muito famoso no fim dos anos 50 pelo hit Chantilly Lace. Um vídeo antigo dele tocando essa música é considerado por muitos o
primeiro “vídeo clipe” da história. Big Bopper, além de músico, também era um dos
DJ’s mais conhecidos daquela época. Ele tinha 28 anos quando a tragédia aconteceu.
Por
último, mas não menos importante, Buddy Holly, que tinha apenas 22 anos no dia em
que morreu. Dos três cantores que partiram desta para melhor naquela madrugada
fria de fevereiro, Buddy foi o mais relevante. Não apenas por ter mais
discos gravados e sucessos lançados, mas por ser considerado o mais criativo
dos músicos de sua geração. Ele e sua banda de apoio, os Crickets, colecionam
hits como Peggy Sue, That’ll Be The Day, Oh Boy, entre outros.
Buddy no palco |
A tragédia do dia
três de fevereiro de 59 rendeu dois filmes que ilustram a breve carreira dos músicos. A primeira obra a
tratar do tema foi o filme The Buddy Holly Story, de 1978, que conta a
trajetória de Buddy até chegar ao estrelato. Em 1987, foi lançado o filme La
Bamba, que mostra a vida de Ritchie Valens até se encontrar com Holly e Bopper
naquela noite.
Para
quem não conhece o trabalho desses artistas, ou não gosta do bom e velho rock
and roll, a queda do avião foi apenas uma fatalidade que aconteceu há
muito tempo. Mas para quem é fã de música é impossível não se sensibilizar
com a perda dessas três estrelas imortalizadas na história e na música de Don
McLean:
E
nas ruas as crianças gritavam
Os
amantes choravam e os poetas sonhavam
Mas
nenhuma palavra foi dita
Os
sinos da igreja estavam todos quebrados
E
os três homens que eu mais admirava
O
Pai, o Filho e o Espírito Santo
Pegaram
o último trem para o litoral
No
dia em que a música morreu.
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